Arquivo do dia: abril 15, 2010

A fantástica história de Stephenie Meyer, a criadora da saga Crepúsculo

Marc Shapiro, o polêmico biógrafo americano, lança pela Jardim dos Livros, selo da Geração Editorial, biografia não autorizada da
maior vendedora de livros dos últimos tempos.


Ela é um dos maiores sucessos editoriais dos últimos tempos. Em apenas cinco anos, os seus livros venderam cerca de 90 milhões de exemplares em 50 países e foi traduzido para 37 idiomas diferentes. Duas das suas cinco obras já viraram megaproduções dos estúdios de Hollywood e estão em fase de produção mais dois filmes, baseados nos seus romances, com lançamentos para previstos para meados de 2010 e 2011. Ela fascina adolescentes e provoca tumultos por onde passa, seguida dos atores e atrizes de seus vampirescos personagens.

Essa é a americana Stephenie Meyer, 36 anos, ex-dona de casa mórmon, que casou virgem com um auditor, com quem teve três filhos. Até que teve umsonho, nada
menos que um sonho, do qual despertou para começar a escrever seus romances. E não parou mais. É essa autora absolutamente improvável, que tem sua vida desvendada pela primeira vez, com o lançamento de “Stephenie Meyer, a biografia não-autorizada da criadora da saga Crepúsculo”, (Jardim dos Livros, 216 páginas, R$ 29,90), do americano Marc Shapiro.

O biógrafo traçou o perfil da mentora de Edward e Bella – protagonistas da série. Com detalhes curiosos da sua vida, como a obrigação de casar virgem, pelo forte conservadorismo da religião, a vida de dona de casa, mãe de família, sonhadora e contadora de histórias mirabolantes desde a infância – mas que, apesar disso, jamais sonhara em escrever livros, muito menos sobre vampiros, mutantes e alienígenas apaixonados.

No livro há informações sobre os seus métodos de criação. Apaixonada por música, ela se inspira canções modernas para começar a construir seus personagens, enquanto concilia com o sucesso sua vida comum de mãe de família. Sucesso que começou na madrugada de 3 de junho de 2003, quando sonhou – nada menos que isso – com os dois jovens apaixonados que seriam futuramente Edward e Bella.

Na mesma manhã, a escritora começou a rascunhar a história que viria a ser Crepúsculo. Nos três meses seguintes a autora mergulhou de cabeça na concepção da obra, parando apenas para preparar as refeições para o marido e filhos e levá-los na escola, além do tempo para trocar o CD do seu aparelho portátil. Entre as bandas mais ouvidas, U2, Muse, Linkin Park e Blue October. Criação regada a música pop.

No final de 2003, a escritora terminou o primeiro livro e conseguiu um contrato fantástico com a editora Little, Brown and Company – US$ 750 mil pelo lançamento de três títulos. Sua agente tinha enviado o original de “Crepúsculo” para nove editoras, mas enquanto oito delas refletiam sobre o que valia aquela autora iniciante com personagens estranhos, a Little logo percebeu que ali havia ouro e correu para fechar negócio.

Na biografia-não autorizada, Shapiro reuniu um vasto acervo de dados, extraídos de grandes pesquisas em veículos de entretenimento, mostrando a importância não só dos personagens que ultimamente têm influenciado jovens e adultos, mas também a grandiosidade do ser que é a escritora dessas fantásticas figuras com poderes excepcionais e a imagem construída junto aos seus fiéis fãs e leitores.

O autor apresenta a vida da mulher religiosa que, mesmo com a ascensão como autora de best-sellers, continua sendo uma mulher mórmon sonhadora, que leva uma vida em família com os mesmos costumes e desejos.

“Stephenie Meyer, a biografia não-autorizada da criadora da saga Crepúsculo” é um livro que decifra a mente e mostra todos os passos necessários para escrever uma série de megasucesso. Até quem não leu vai entender porque milhões de adolescentes e jovens se apaixonaram pelos vampiros e outros monstros da saga literária.

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